segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A CONTRA-REVOLUÇÃO

Em 1849, forças contra-revolucionárias restauraram a ordem, mas a monarquia absolutista e os direitos feudais da aristocracia fundiária haviam sido tacitamente abandonados.
Na França, como se via, foi proclamada uma República em 1848, e os operários exigiram a mudança do rumo da política laboral; todavia as suas reivindicações foram reprimidas pela burguesia conservadora, adversa a uma profunda reforma social e laboral. Depois de sufocada a Revolução, a França entrou num novo ciclo, com a subida ao poder do imperador Napoleão III.
A burguesia apercebera-se dos perigos das revoluções, tomando consciência de que seus anseios políticos poderiam ser alcançados pela via do sufrágio universal, evitando conflitos e sublevações. Assim, a revolução de 1848 foi o movimento que posicionou definitivamente burguesia e proletariado em campos opostos, o que marcaria profundamente os embates políticos vindouros.
Embora tenham fracassado, as revoluções alemãs e italianas de 1848 prepararam o terreno para a unificação desses países, que foi realizada entre 1861 e 1871. A Áustria, por sua vez, teve que acatar, desde 1867, o compromisso de reconhecimento da soberania húngara.

 Danilo Ruiz, nº6, 2ºC

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